O último Amor

O último Amor

A poesia não tem fim,

Cria neblinas coloridas eternas e vívidas.

Mas qual o sentido de criar para outros para viver eternamente sem?

Pois bem.

Encontro-me no céu, 

Ela também.

Expresso uma genuína vontade, desejo e intenção de me juntar a ele,

Ele também.

Nos encontramos no nosso Senhor, e o somos para o além.

Expresso, uma genuína vontade, desejo e intenção de me juntar a ela.

Nos campos divinos, nunca imaginado pelos humanos vivos,

Ela também.

Encontro-me no céu,

Ele também.

Me fiz estrutura, 

E ela verso.

Me fiz palavras, 

E ela rimas.

Me fiz metáforas,

E ela analogias.

Na dança poética com encaixe final.

Em dois, Deus se fez um

Agora, realizado pela neblina divina

Me torno imortal  no arranjo cristalino dos olhos seus

Nunca houve um adeus.