Quem soube amar, eternamente vive

Quem soube amar, eternamente vive

O que dizer no fim?

Além de que o novo começa?

Antes, bebia água de um rio.

Hoje o rio flui pelo seu intelecto!

Antes, vivia leve como o vento. 

Hoje movimenta-o mais ainda!

Antes, colecionava as pedras

E por gratidão, elas o colecionam!

Carinho, amor e integração!

Com o passado e com o presente.

O futuro, apenas uma ilusão.

Aos passos de sua descida,

Vai integrando-se a uma nova nação,

O Amor que cultivamos doando e não pedindo

Retornou pedindo:

“More no meu coração”.

E a cada passo, uma mão verde ia surgindo,

Uma frase de passarinho,

Um cotovelo de pedra,

Um intestino de terra,

E o humano estava dentro da origem.

Que soube amar e só amar!